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Resenha: A Invasão de Tearling

Márcia Rodrigues

Título original: The Invasion of the Tearling

Livro: 02

Série: A Rainha de Tearling

Autora: Erika Johansen

ISBN: 8556510477

Editora Suma de Letras

Páginas: 400

Lançamento: 2017

Sinopse: Kelsea Glynn é a rainha de Tearling. Apesar de ter apenas dezenove anos e nenhuma experiência no trono, Kelsea ficou rapidamente conhecida como uma monarca justa e corajosa. No entanto, o poder é uma faca de dois gumes. Ao interromper o comércio de escravos com o reino vizinho e tentar conseguir justiça para seu povo, ela enfurece a Rainha Vermelha, uma feiticeira poderosa com um exército imbatível. Agora, à beira de ver o Tearling invadido pelas tropas inimigas, Kelsea precisa recorrer ao passado, aos tempos de antes da Travessia, para encontrar respostas que podem dar ao seu povo uma chance de sobrevivência. Mas seu tempo está acabando... Nesta continuação de A rainha de Tearling, a incrível heroína construída por Erika Johansen volta para outra aventura cheia de magia e reviravoltas.

 

ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS

“Estou vendo você, rainha Glynn - continuou Glee - Estou vendo você cavalgando para a morte.”

Mais uma vez não tive o final BAM! que esperava. Penso que Erika Johansen leva a sério a máxima: tudo está bem quando acaba bem. Mas antes do fim, o livro é muito bom, melhor que o primeiro. Temos respostas e um entendimento maior da história. Alguns personagens aparecem para dar sentido a trama, mas outros menores também são essenciais como Ewen, Aisa e Glee. A autora conseguiu melhorar de uma história para outra.

“A rainha não pensou nos soldados, só em princípios, e princípios eram um consolo vazio para homens que iam morrer.”

Kelsea continua tomando decisões difíceis, nem sempre certas, mas procura aprender com seus erros. Mesmo sabendo lidar com seus adversários dentro dos muros da fortaleza, ainda demonstra imaturidade em querer ser bonita. Isso se explica pela obsessão em ser bonita como a mãe, mas também uma rainha melhor. É nítido seu crescimento, parece que governa Tealing há tempos, de suas responsabilidades. Mas nem intrigas e batalhas vive a rainha, descobre que quer ser desejada e inicia um caso com Pen. Kelsea é uma idealista, mas também é muito prática.

“Os problemas do passado, se não corrigidos, se tornavam inevitavelmente os problemas do futuro.”

A Rainha Vermelha tem interesse em invadir Tearling por causa do Fairwitch onde tem as safiras e habita a criatura sombria. Finalmente descobrimos a motivação da Rainha, seu nome e seu medo. Além da identidade da criatura que é Rownland Finn, amaldiçoado pelas safiras por trair Johnathan Tear. Pensava que Evelyn teria um motivo mais profundo para suas ações, mas ela não assume o papel de vítima. Tomou o poder e o controle.

“E Kelsea se perguntou de repente se a humanidade realmente mudava. As pessoas evoluíam e aprendiam com o passar dos séculos? Ou a humanidade era apenas como a maré, a lucidez avançando e depois recuando com a mudança das circunstâncias? A característica mais peremptória da espécie podia ser a recaída.”

Personagens da pré-travessia aparecem para ajudar Kelsea a solucionar seus problemas, mas o que temos é mais uma explicação de como tudo começou. Porque William Tear e seus seguidores fundaram Tearling, tudo fruto da desordem social, do caos, da violência, vigilância sobre as pessoas. Assim, sabemos que a travessia foi um deslocamento temporal feito pelas safiras.

“Tem um mundo melhor lá fora. Tão perto que quase podemos tocar.”

Uma escrita mais política e crítica, com um tom afiado, além dos bons diálogos. Ansiosa pelo próximo capítulo dessa história. Curiosa sobre quem é pai de Kelsea e a identidade de Fetch. Há toda uma tensão sobre a invasão de Tearling, a marcha do exército mort, mas no fim as coisas de se resolveram com um acordo entre as rainhas. Esperava mais lutas em campo, batalhas.

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