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Resenha: O Príncipe Serpente

Márcia Rodrigues

Título original: The serpent prince

Livro: 03

Serie: Príncipes

Autora: Elizabeth Hoyt

ISBN: 8501301477

Editora Record

Páginas: 364

Lançamento: 2017

Sinopse: O terceiro livro da aguardada série de romances de época com uma forte pitada de erotismo.

Quando o diabo encontra um anjo... Lucy Craddock-Hayes está satisfeita com a vida tranquila no interior. Até o dia em que tropeça num homem inconsciente — um homem inconsciente e nu — e perde para sempre sua inocência. Ele pode levar ao paraíso... O visconde Simon Iddesleigh apanhou de seus inimigos até quase morrer. Agora ele está determinado a se vingar. Mas quando Lucy cuida dele para restaurar sua saúde, a sinceridade da jovem surpreende sua sensibilidade calejada — e desperta um desejo que ameaça consumir os dois. Ou ao inferno. Encantada com a inteligência perspicaz de Simon, com seus modos urbanos e até com seus sapatos de solado vermelho, Lucy rapidamente se apaixona por ele. Embora sua honra o mantenha longe dela, a vingança envia os agressores de Simon à sua porta. Enquanto o visconde entra em guerra contra seus inimigos, Lucy luta pela própria alma, usando a única arma que tem — seu amor...

 

Dezessete de novembro. Justo depois do café da manhã. O Visconde de Iddesleigh faz uma afirmação humilde a respeito de si mesmo.

- Lucy

O Príncipe Serpente é o último livro da trilogia. Não vejo problema em ler fora da ordem. O meu interesse veio por causa das capas (hehe), mas vale muito a leitura. Indicação da Priscila. Todo volume tem uma história contada em paralelo, o que é muito legal. Sempre ficava curiosa pela continuação.

“Nem sequer tinha tomado consciência de que desejava mais. Era quase como despertar de um sono.”

Lucy Craddock-Hayes mora em Maiden Hill com seu pai, capitão Craddock-Hayes da marinha. Tem um compromisso com Eustace, vigário. Leva uma vida pacata e sem muitas perspectivas, até que se depara com um homem desacordado e nu. Conviver com Simon Iddesleigh, faz ela querer mais, viver com paixão. O encontro dos dois foi resultado da cruzada pessoal de Simon para vingar a morte do irmão.

“Não reduza o que há entre nós a um conflito entre costumes e usos rurais e urbanos.”

Enquanto Lucy é essa representação do campo, Simon é uma criatura da cidade. Há esse embate entre o urbano e o rural que existe nos personagens, seus costumes e ações. Lembra Norte e Sul quando as ideias de Margaret e Mr. Thornton colidem. Apesar das diferenças e dos perigos lutam para permanecerem juntos.

“Recordarei-a todos os dias de minha vida. E não sei se isso é uma bênção ou uma maldição.”

Nem sempre é fácil escolher. Simon fica divido entre ir até o fim para honrar o irmão traído e estar com Lucy. Ele acredita que é apenas palavreado, farsa e vacuidade. Sente-se culpado porque sempre foi bon vivant, enquanto o irmão era o responsável. Disfarça todo o sofrimento com piadas, charme e vaidade. Casal e história favoritos. Leitura super recomendada.

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