Título Original: A boy made of blocks
Livro: Único
Editora: Record
Autor: Keith Stuart
Gênero: Literatura estrangeira/Drama
Ano: 2016
Páginas: 379
ISBN: 9788501108081
Sinopse: Uma história sobre um pai e seu filho autista, e sobre um jogo que mudou suas vidas. Alex ama sua família, mas tem dificuldade em se conectar com Sam, o filho autista de oito anos. A tensão crescente da rotina leva seu casamento ao ponto de ruptura. Jody não aguenta mais o marido ausente e que pouco participa da vida do filho. Então Alex vai morar com o melhor amigo, e passa a dormir no colchão inflável mais desconfortável do mundo. Enquanto Alex enfrenta a vida de homem separado, cumpre a função de pai em meio-expediente e é confrontado com segredos de família há muito enterrados, seu filho começa a jogar Minecraft. E o que acontece depois disso é algo que nem Alex, nem Jody, nem Sam poderiam imaginar. Inspirado no relacionamento do autor com seu filho autista, O Menino Feito de Blocos é um livro emocionante, engraçado e verdadeiro sobre o poder da diferença e sobre um menino para lá de especial.
Gosto de leitura que proporciona um pouco de conhecimento real sobre assuntos que nem todo mundo precisa lhe dar, mas seria bom ter entendimento caso se deparasse com situação, e em "O Menino feito de blocos", o autor usou como inspiração sua própria relação com o filho para escrever a história, e nesse livro temos uma história de um pai, que não sabe como lhe dar com o filho que tem uma deficiência/transtorno(me desculpem, não sei o terno correto para usar), e se refugia no trabalho, deixando sua esposa sobrecarregada para cuidar da criança sozinha.
Alex é pai de Sam, uma criança que vive no espectro autista. Ele se refugia no trabalho pra não ter que lhe dar com o transtorno do filho, coisa que Jody, sua esposa já está farta e volta e outra anda discutindo com o marido para ele ser mais participativo na vida do filho, sem sucesso, ela decide pedir um tempo a ele, que passa a morar com o melhor amigo Dan, em um colchão de ar furado.
A medida que ele toma ciência que a sua vida está afundando, ele também chega a constatação de que precisa fazer algo pra conserta a situação e reconquistar sua família de volta, mas a vida de Alex fica mais complicada ao perder o emprego, o que por um lado isso é bom, pois ele passa a dedicar seu tempo para entender e fazer parte da vida do seu filho, já que Sam vive em espectro autismo cuja a impressão que temos é que Alex não faz parte.
Devida a varias tentativas frustradas de se comunicar e interagir com o filho, Alex encontra suas chances através de um jogo de video game, chamado Minecraft que Sam passa a jogar quando ganha de presente um Xbox da mãe, o que deixa Alex preocupado inicialmente, pois há possibilidade de Sam se fechar mais ainda em seu espectro autista, porém tudo que Jody quer é alguns minutinhos de descanso, coisa que o jogo a proporciona, e não demora muito para Alex acha um caminho para entrar no espectro autista do filho, da qual ele acha que não faz parte, e é nesse mundo virtual que ele finalmente encontra um meio de interagir e se comunicar com o filho, para assim poder ajudá-lo.
Além, da jornada de um pai querendo conquistar o filho que tem um quê de especial, também temos um marido tentando trabalhar seu relacionamento que anda por um fio por conta da sua displicência, um filho tentando melhorar o relacionamento com a mãe, que não a visita a um bom tempo, um irmão mais velho que tenta colocar juízo na irmã mais nova, de um amigo que passa a morar com o outro, do cliente do café que está prestes a fechar e que pode virar o dono.
Não é uma história sobre autismo, é uma historia sobre como pessoas próximas e que convive com alguém com essa deficiência lidam com essa situação,e como elas aprendem e progridem com ela, no caso de um pai tentando fazer parte do mundo do filho. E como Sam vai tendo um melhoria aqui e ali.
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